55ª Feira do Livro – Porto Alegre – 22:00

Fui umas três vezes. Comprei um livro (A Palavra Mascarada – Maria Z. Grawunder) no balaio, R$ 10,00 – no último domingo da feira. Frequento a feira só para garimpar nos balaios, ali estão às pérolas e o diferencial (bem que as livrarias poderiam ter um setor de livros “velhos” – que ninguém vai procurar se não estiverem a mostra). Atrolhada de gente. 16% a menos de vendas em relação a 2008. Muita gente não é sinal de muita venda. A Feira do Livro está estagnada. E, de dois em dois anos, tem a Bienal junto. É complicado para ficar sossegado escolhendo algum título, é um empurra-empurra danado. Nas livrarias dos Shoppings tem ar condicionado e o mesmo desconto e menos tumulto. É preciso tentar fazer alguma coisa para melhorar o passeio. Que tal espalhá-la pela cidade ou pelos colégios ou, até mesmo, nas próprias livrarias. Desconcentrar pode ser uma solução, mas perde o espírito da feira. Não sei, mas a condição de circulação das pessoas e o ambiente devem ser reavaliados. Aumentar o espaço para circulação também ajudaria bastante. Solução deve ter. O modelo hortifrutigranjeiro está ultrapassado. Apenas minha opinião. Conforto sugerido, um detalhe me chamou a atenção: o tamanho e a quantidade de pessoas na área infantil. Fiquei surpreso com o crescimento (o Patrono deve ter gostado bastante). É por aí que se deve começar: ensinado os caminhos da leitura na infância. Cultura na base para cultura na vida adulta. Educação sempre e para todos.