quarta-feira, 25 de março de 2009
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Artes
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03.07.2007
Em tempos de Bienais (A, B, C, etc.) estamos prosperando. Arte e cultura para todos os lados. Tem de tudo, para todos os gostos e necessidades. Galerias, Espaços de Artes proliferando-se, para cima e para baixo. Muito bom. Mas qual arte vale mais? Aquela que custa mais? E qual arte é realmente uma obra? Aquela construída com um bom fundamento. E quem é um verdadeiro artista? Creio que toda criação que gera uma curiosidade, um sentimento, ou seja, uma reação, positiva ou negativa ao apreciador, pode ser definida como arte. Aquele quadro que combina com o sofá, porque é da mesma cor ou outro motivo qualquer (assunto velho), também pode ser considerado arte, mas necessariamente não é uma obra de arte. A obra de arte precisa de um algo mais, algo que alguém consiga ver ou sentir para que se propague positivamente e adquira o seu verdadeiro valor. Tudo é obra, tudo é arte mas, nem tudo é obra de arte. E quem define? A verdadeira obra de arte, obrigatoriamente, deve ser original, autêntica e instigante. Não importa a técnica ou o material, se é bonitinha, importa a sensação que ela é capaz de passar aos observadores, críticos, analistas, agentes, colecionadores, e ao próprio artista. Quem, realmente, tem a forma ou fórmula para conseguir determinar o real valor da expressão? Quem ganha mais? É preciso que alguém a transforme em ícone. Para isso existe o mercado das artes. Visite Museus, Galerias, Bienais, Exposições, etc., e aprenda.
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